Em dezembro de 2019 o mundo recebeu as primeiras noticias de que um novo vírus havia sido detectado na China e que ele tinha potencial de causar grandes problemas de saúde pública no mundo todo.
Os vírus são seres microscópicos e bem peculiares, eles armazenam informações de genéticas (DNA) dentro de um envólucro de proteína, como se fosse uma capsula. Quando uma pessoa é contaminada, essa cápsula desintegra e o vírus começa a procurar uma célula para se reproduzir, passando então a reproduzir diversas outras células com o mesmo vírus. Essas células ruins é que geram todos sintomas aparentes no nosso corpo, como febre, coriza, dor, espirros, etc.
Acontece, que dependendo da faixa etária e das condições imunológicas do hospedeiro (pessoa que detém o vírus), os sintomas podem demorar mais ou menos a aparecerem e muitas vezes ficarem indetectáveis por muitos dias, principalmente em crianças e adolescentes.
Por conta da facilidade em que se viaja hoje para qualquer lugar do mundo, o vírus também faz o mesmo trajeto com a pessoa infectada, chegando em outros continentes numa velocidade relâmpago.
O Coronavírus (CODVID-19) que estamos enfrentando neste momento é uma das variantes de um dos coronavírus que já existiam. O primeiro coronavírus foi descoberto em 1937, mas somente em 1965 que as diversas mutações dele criaram o aspecto de uma coroa, dando-lhe esse nome (corona = coroa).
O período de incubação, que é o tempo desde o contágio até o vírus entrar na célula e começar a se reproduzir, do Coronavírus é de 2 a 14 dias, durante este período ele não se torna contagioso.
As mutações, que geram as variações de um vírus, são defeitos ou modificações que ocorrem quando uma célula que contém o vírus faz uma nova cópia de si mesma, levando junto suas informações genéticas.
As formas de transmissão do novo Coronavírus ainda estão sendo investigadas, mas sabe-se que a disseminação de pessoa para pessoa por gotículas respiratórias está ocorrendo. Logo, qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1 metro) com alguém com o Coronavírus está em risco de ser exposta à infecção.
A transmissão dos coronavírus costuma acontecer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
Embora isso, o Coronavírus apresenta uma transmissão menos intensa que o vírus da gripe, por exemplo.
O Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene para evitar a proliferação do vírus. Tais como lavar bem as mãos (dedos, unhas, punho, palma e dorso) com água e sabão, e, de preferência, utilizar toalhas de papel para secá-las. Outro produto que pode ser utilizado para limpar as mãos é o álcool gel.
Para a limpeza de utilitários, como o teclado do computador, o mouse, a máquina de cartão de crédito e outros, você pode utilizar álcool líquido (ou também em gel). Para a limpeza do piso do estacionamento e do banheiro, água sanitária em uma solução de 100ml de água sanitária para 900ml de água também pode desinfetar superfícies.
Durante a operação do estacionamento é importante que evite-se tocar os olhos, nariz e boca sem que as mãos tenham sido higienizadas previamente.
Para o manobrista, o mesmo e preferencialmente utilizando álcool gel após cada manobra, pois partículas de secreção nasal costumam acumular-se em volta do volante dos veículos.
É importante que os uniformes do estacionamento sejam lavados após cada turno ou dia, evitando que uma partícula depositada na sua superfície infecte a pessoa que está utilizando ou outras pessoas continuamente.
Para aquelas pessoas que possuem contato direto com o público, como o caixa, por exemplo, utilizar máscaras faciais também são importantes para evitar o contágio através da boca e do nariz.