Neste artigo, falaremos de pontos importantes a serem levados em conta para o projeto de um estacionamento de alto rendimento.
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Muito além do simples dimensionamento do tamanho do estacionamento e das vagas para guardar os veículos, ao dimensionar um projeto de estacionamento é preciso levar em conta a quantidade e porte dos veículos segundo seu FOCO. Assim pode-se chegar também ao tamanho do espaço de estacionamento para o número de vagas desejadas corretamente.
Conheça o caso do Manuel, um caso baseado em fatos reais que traz um exemplo bem prático de como escolher a melhor estratégia para o seu estacionamento... Link para o artigo: https://nkegles.jusbrasil.com.br/artigos/1347508708/a-estrategia-do-oceano-azul-para-estacionamentos
Ter foco é imprescindível pra tudo no mundo dos negócios. Nos estacionamentos, até para determinar a quantidade e o tamanho das vagas.
Certamente a primeira dúvida que surge na cabeça de qualquer pessoa que está arrumando um terreno para instalar um pátio de estacionamento é como calcular vagas de estacionamento e como calcular o tamanho das vagas . Para dirimir problemas como a dificuldade para realizar manobras, estacionar os veículos e até mesmo transitar entre eles, existem regras estabelecidas na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que preveem algumas regras a serem seguidas e podem ser levadas em conta.
A ABNT é uma entidade privada, de utilidade pública, que fornece normatizações técnicas no Brasil. Ela foi fundada na década de 50 e é composta por membros da sociedade civil. Na sua norma ABNT NBR 12721 ela classifica os estacionamentos em 5 tipos:
São estacionamentos paralelos aqueles que estão no mesmo sentido da via, devem ser construídos e possuir 2,30m de largura por 5,50m de comprimento. Para manobra é preciso cerca de 3.50m de largura da via e é preciso desconsiderar qualquer tráfego em sentido contrário.
Os estacionamentos que possuem ângulo de 30º devem ser construídos e possuir 2,30m de largura por 5,0m de comprimento. Pra manobra é preciso cerca de 2,50m de largura da via e é preciso desconsiderar o tráfego no sentindo contrário.
Os estacionamentos a 45º devem ser construídos e demarcados com 2,30m de largura por 5,00m de comprimento. Para manobra é preciso cerca de 3,50m de largura da via, desconsiderando o tráfego no sentido contrário.
Os estacionamentos a 60º devem ser construídos e demarcados com 2,30m de largura por 5,00m de comprimento. Para manobra é preciso cerca de 4,00m de largura da via, desconsiderando o tráfego no sentido contrário.
Os estacionamentos a 45º devem ser construídos e demarcados com 2,30m de largura por 5,00m de comprimento. Para manobra é preciso cerca de 3,50m de largura da via, desconsiderando o tráfego no sentido contrário.
Para estacionamentos que disponibilizam vagas com acessibilidade, deve-se também levar em conta as normas descritas na ABNT NBR 9050.
Salvo os municípios que possuem Leis específicas e que determinem as regras para o tamanho e quantidades de vagas nos estacionamentos, como é ocaso de São Paulo (Lei Nº 11.228, de 25 de junho de 1992 – Código de Obras e Edificações de São Paulo), fica livre ao gestor do estacionamento o dimensionamento dos espaços para alocação e guarda dos veículos. Tendo isso em mente, partiremos para uma simples análise dos veículos que hoje estão em circulação e suas dimensões.
Segundo a revista Noticias Automotivas (Acesso em 03 de janeiro de 2022), o menor veículo em circulação no Brasil é o subcompacto Fiat Mobi, com 3.56m de comprimento e 1.63m de largura, já entre os maiores, o mais largo é a camionete Chevrolet Silverado 1997 com 2.25m de largura e o mais comprido é a Mercedes-Benz Classe S, com 5,29m. É claro, que nem todos veículos no pátio serão Fiat Mobi nem serão todos Silverado, mas vale uma média para pensarmos sobre o assunto com maior clareza.
Na escolha entre maior tamanho de vagas, com menor aproveitamento do pátio e menor tamanho da vaga e maiores riscos de colisão, os números indicados pela ABNT se mostram bem coerentes. Algo em torno de 2,30m de largura e 5,00m de comprimento garante um excelente aproveitamento com espaço suficiente para a manobra do veículo e para que as pessoas circulem livremente entre eles, principalmente em estacionamentos onde o cliente estaciona seu veículo (e abre as portas ao seu “bel prazer”, podendo arranhar o veículo ao lado) para estacionamentos onde há um manobrista profissional, a largura pode ser menor.
Um erro crasso na gestão de um estacionamento é fixar vagas para mensalistas. Não entre nessa, não é imoral obter lucro de oportunidade. Lembre-se que empresas e empregos dependem disso. Claro que o controle da ocupação média por mensalistas em cada faixa de horário é de suma importância, até para que nenhum mensalista acabe ficando sem vaga, inimaginável algo ruim assim. Mas isso é totalmente tranquilo isso quando se tem uma boa ferramenta de gestão operacional como o PARKEER 😉
Nem sempre, em todos horários, todos mensalistas estarão com seus veículos no pátio e, quando não estão, você deixar de alugar aquele espaço para um cliente avulso é perder dinheiro. Até mesmo porque o cliente avulso sempre traz mais lucro ao estacionamento, já que geralmente paga mais caro por hora doque o mensalista (calculo valor hora do mensalista) que paga um fixo mensal.
Quando seu estacionamento tem um corredor largo, onde podem ser alocados mais veículos, você pode fazer balizas caseiras, em uma base concretada em uma lata ou recipiente plástico e um cano de PVC de 20mm. Coloque as balizas atrás dos veículos estacionados nas primeiras vagas (contra os limites do terreno). Quando o manobrista estacionar outro veículos atrás destes primeiros, poderá ter como guia a baliza, que treme a vara (o cano) quando abalroado.
Se contra os primeiros veículos a baliza resolve o problema, contra o limite do terreno (geralmente murado) a situação é um pouco diferente. Uma das soluções mais comuns para evitar que manobristas ou clientes abalroem as paredes do estacionamento é a colocação de pneus usados contra a parede no centro das vagas. Mas uma solução um pouco mais inovadora é instalar um sensor de barreira, aqueles utilizados em sistemas de alarme, ligado a algum tipo de campainha ou sirene (que não faça ruído excessivo). Assim, quando um cliente ou manobrista ultrapassar o limite determinado na instalação do sensor, será avisado.
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